
Poeira Sujeira
e um cheiro De surto
Espasmos Bicheira
e um ser Tão mudo
As tralhas As trilhas
e as trenas Quebradas
Os fatos As fitas
e as fotos Rasgadas
os flashes os filhos
e as formas
os frascos os vidros e a sobra
E as feridas de um abandono seu
E as notícias de um abandono própio
E as feridas de um abandono seu
Asneira Besteira e o amargo Do choro
O abismo Tão seu Desespero
dos outros
As drogas Os discos e os dados Largados
Os marcos Os mitos e os mestres Pirados
as marcas os medos e o muro
a roda da vida no escuro
E as feridas de um abandono seu
E as notícias de um abandono própio
E as feridas de um abandono seu
A vida
insiste
em viver
A não vida insiste em viver sem vida
e ela diz
Pegue Arraste Gire
Solte
PuleGrite
Injete Aspire
Inspire
Se mate Se perca Se vire
E ela grita e insiste com você
A não vida
Não quer te deixar
Viver
E ela grita e insiste com você
A não vida
Não quer te deixar...
(Hugo Labanca)
Viver
E ela grita e insiste com você
A não vida
Não quer te deixar...
(Hugo Labanca)
1 Comentários
Hugo, muito interessante a estrutura poética de seu texto... Bom mesmo! Fora que além de poesia pode ser letra de música!
ResponderExcluirParabéns...