A política reduzida a estupidez absoluta do marketing alienante.

 

    Eis que o debate político colocado pela hegemonia da esquerda brasileira continua sendo a comparação de tamanho entre os pênis dos presidenciáveis.
Vivemos o caos de um governo de extrema direita, em meio a uma crise econômica que está fazendo o brasileiro ficar sem comida no prato, penando em uma pandemia que é agravada pela gestão federal, em meio a ataques aos mais diferentes direitos trabalhistas e humanos. E o que temos como resposta a tudo isso? Empenho para derrubar o governo genocida o quanto antes? Trabalho de politização para evidenciar as mazelas sociais de nosso país? Comprometimento com a luta de classes e a mudança radical de nossa sociedade? Não! 
    Nossa oposição de esquerda prefere investir todas as fichas nas eleições de 2022 apropriando-se do marketing político alienante do Bolsonarismo. A ideia é propagar a figura do líder através do reforço de sua masculinidade e virilidade. "Nosso líder, aquele que tem aquilo roxo"! Estratégia de marketing abraçado pela maquina de propaganda lulista, mas que é comum pelo globo. Vide não só Bolsonaro, mas também Trump, Putin, Maduro e etc.
    Um desserviço colossal para um país que grita por socorro, carecendo de respostas materiais urgentes para seus problemas. Vamos continuar pagando muito caro por trocar o trabalho de formação política por marketing eleitoreiro tosco e alienante.
 

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