O ritmo externo.
E o mundo me quer ventre.
E o mundo me quer cauda.
E o mundo me quer mundo.
A noite não querendo ser acordada pelo sol.
E a saudade que tenho de mim não incomoda tanto.
Pranto, santo, barbitúrico é o seio da praia cheia.
O modo sujo de caminhar pelas curvas internas.
As primícias do não no belo visivel.
Os prédios me olham.
Minha luz é menor entre tantas paredes.
Foi embora um homem e outros estão à porta.
Uns falam em amor, outros recitam um verso idiota.
Não há nada de feérico nas horas que seguem.
As verdades dos cantos e esta esperança embalada em anúncios,
com seu beijo molhado, seu início vadiando em certas lacunas.
Tenho algo de tranquilo ao meu lado: a morte!
Não sonho, não sonhar é estar, prefiro as ranhuras nos dedos.
Não quero mudar nada.
3 Comentários
Os pontos finais parecem interlúdios, contínuos, por um objetivo maior, que é o poema todo.
ResponderExcluirGostei muito!
Que Tristeza inquietante!
Pranto, santo, barbitúrico é o seio da praia cheia.
ResponderExcluirGosto muito de construções assim.
parabéns pelo trabalho, muito legal mesmo.
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