Sidarta – o poema

.




na
senda das águas escumantes singrando
e se encontrando na confusão do oceano
eu
sangrando
peço da vida um tempo para estacar o passo
estancar o escorredouro da sanha
ouvir a voz das coisas


aprender que o infinito
principia em mim
assim como em ti


e nessa faina profunda
de granjear a paz jucunda


me deito
me dito


Om










{ felipe rey }







Postar um comentário

3 Comentários

  1. Ah esse precioso tempo para ouvir a voz das coisas...

    ResponderExcluir
  2. Eu gostei muiito disso! Eu peço ao tempo, vida! Só pra silenciar! Principiando o infinito do eu, deixando-se levar! Uma hora estanca! Juro!

    ResponderExcluir
  3. Sim , minhas meninas . Temos que fazer do tempo - equilíbrio - e nunca uma turbulência , pane , pânico .

    eia !

    ResponderExcluir