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um bicho em ambustão
um corvo que não se curva
ao demodomínio
nem aos claustrosantos
um índio doido garrido
que não cheira o lixo do destino
mas caça mesmo assim acossado
o ocaso do acaso das coisas do intangível
faro famigero flamívomo as flâmulas
o que eram que meras quimeras
os signos secretos dos nomes das nossas fomes
Felipe
Rey
1 Comentários
"Flâmine" é Rey, "um corvo que não se curva" ao domínio do acaso e do destino. Com seu jogo de palavras desafia o estado de coisas com a sutileza de quem sabe o que diz. Pequenas palavras que mergulham no profundo do ser. Esse é Felipe. Rey !
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