Doméstica um filme sobre empregadas filmado do ponto de vista de "filhos dos patrões" apresentando tais trabalhadoras como um ser humano excêntrico, de cultura "ruim", vida socialmente desestruturada, sentimentalismo ingenuo e carentes por assistencialismos baratos. Um manifesto de defesa do patrão, demostrado como provedor de caridade e de emprego para tais trabalhadoras necessitadas. Em um momento onde se discute conceder direitos (mais do que essenciais) a estas trabalhadoras, tal obra soa como um disparo conservador em direção a classe trabalhadora. Um filme que só consegue ser menos absurdo do que o comportamento do público que assistia a estreia do filme no Odeon. Gargalhava de tudo, como se assistisse um documentário sobre animais excêntricos em um zoológico cômico. Com certeza a identificação de uma classe média pseudo politizada criada a leite com pêra preparado por tais trabalhadoras.
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